Thursday, October 10, 2019
RIQUEZA INESGOTÁVEL - DISTRIBUIÇÃO DE LUCROS
RIQUEZA INESGOTÁVEL - DISTRIBUIÇÃO DE LUCROS
Para
satisfazer a humanidade, como já vimos, ou seja, para ser solução em vez de
problema inviabilizador a médio prazo da humanidade, basta portanto ao capital “distribuir
a mais-valia”, o excedente acima do custo total de produção, da qual até hoje o
capital se apropria, acumulando-a sempre, retirando da sociedade, no todo, e
dos trabalhadores, no particular que produzem para ela — o que lhe cabe pela criação
do valor de tudo o que é fabricado no mundo.
A doutrina de Karl Marx conclui que a indébita apropriação acumulada da mais-valia pelo capital é a causa da inviabilidade do capitalismo, e a “distribuição dos lucros (mais-valia)” é, usando uma analogia com a fotografia química, a revelação daquela certeira acusação, capaz de propiciar a revolução social dentro do próprio capitalismo, evitando mesmo a necessidade urgente de alterar-se o regime de propriedade privada para propriedade coletiva dos meios de produção, hipótese que, embora a longo prazo venha a ser consequência formal dos acontecimentos, ainda atrai hoje a mais feroz e bélica repulsa dos capitalistas que, ao contrário, diante da nova perspectiva de “riqueza inesgotável com a distribuição de lucros”, podem mesmo interessar-se, conscientes que são da letal destrutividade do capitalismo, morbidade com a qual enfim concordou no início deste 2019 o ex-ministro Delfim Neto, economista que, depois de décadas de convicto serviço ao capitalismo, inclusive durante a Ditadura Militar de 1964 a 1982, proclamou que “o capitalismo é o pior dos regimes”. Vale observar que o próprio Keynes mudou de opinião algumas vezes em seu apogeu como “salvador do capitalismo” nas décadas de 1930-1940. Afinal, o pensamento econômico veio sendo formado, modificado e regulamentado ao longo dos últimos duzentos anos.
Convirá
que os estudantes de Economia e Ciências Econômicas interessados na solução do
problema da desigualdade, a sós ou em conjunto com outros das áreas de História
e Sociologia, comecem desde já a discutir intensa e profundamente essa questão,
para dominá-la e se capacitar a desenvolver o novo projeto — “riqueza
inesgotável, distribuição dos lucros” — demonstrando o que for preciso para provar
que essa é a única maneira de curar o capitalismo de sua morbidade letal,
homicida, genocida e suicida contra nossa civilização. Já dentro da própria
academia os projetos podem ser expostos como trabalhos de graduação, teses de
mestrado e doutorado. Ademais, de boca em boca, debate em debate, a obviedade
da solução certamente modificará o pensamento econômico contemporâneo. A doutrina de Karl Marx conclui que a indébita apropriação acumulada da mais-valia pelo capital é a causa da inviabilidade do capitalismo, e a “distribuição dos lucros (mais-valia)” é, usando uma analogia com a fotografia química, a revelação daquela certeira acusação, capaz de propiciar a revolução social dentro do próprio capitalismo, evitando mesmo a necessidade urgente de alterar-se o regime de propriedade privada para propriedade coletiva dos meios de produção, hipótese que, embora a longo prazo venha a ser consequência formal dos acontecimentos, ainda atrai hoje a mais feroz e bélica repulsa dos capitalistas que, ao contrário, diante da nova perspectiva de “riqueza inesgotável com a distribuição de lucros”, podem mesmo interessar-se, conscientes que são da letal destrutividade do capitalismo, morbidade com a qual enfim concordou no início deste 2019 o ex-ministro Delfim Neto, economista que, depois de décadas de convicto serviço ao capitalismo, inclusive durante a Ditadura Militar de 1964 a 1982, proclamou que “o capitalismo é o pior dos regimes”. Vale observar que o próprio Keynes mudou de opinião algumas vezes em seu apogeu como “salvador do capitalismo” nas décadas de 1930-1940. Afinal, o pensamento econômico veio sendo formado, modificado e regulamentado ao longo dos últimos duzentos anos.
Labels: capitalismo, consumidor, Delfim Neto, distribuição de lucros, Keynes, lucros, pensamento econômico, problema, riqueza, solução, trabalhador
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