Thursday, February 27, 2014
Do quê se trata?
Meninozinho, três anos de idade, recém-chegado, ar condicionado fresquinho, dormindo esparramado no carrinho ao pé do pai em um vagão do metrô em movimento.
Passados os primeiros anos de contatos instintivos e intuitivos, conhecimentos primários da sobrevivência no ambiente que absorve por observação, ele não entende a lógica do meio. Mas dorme muito bem, profundamente.
Mais uns poucos anos de vida, num sábado à tarde, depois de dar o lanche -- que ele já aprendeu que existe e não abre mão, por isso chora naquela hora, -- a mãe pergunta-lhe carinhosa:
-- Quer mais, filhinho? Mais alguma coisa?
-- Só mais uma explicaçãozinha, mamãe -- ela se espanta com objetividade tão precoce, quase boquiabrindo. -- Uma explicaçãozinha original. É sobre tudo o que eu tenho observado até agora... Do quê se trata?
Passados os primeiros anos de contatos instintivos e intuitivos, conhecimentos primários da sobrevivência no ambiente que absorve por observação, ele não entende a lógica do meio. Mas dorme muito bem, profundamente.
Mais uns poucos anos de vida, num sábado à tarde, depois de dar o lanche -- que ele já aprendeu que existe e não abre mão, por isso chora naquela hora, -- a mãe pergunta-lhe carinhosa:
-- Quer mais, filhinho? Mais alguma coisa?
-- Só mais uma explicaçãozinha, mamãe -- ela se espanta com objetividade tão precoce, quase boquiabrindo. -- Uma explicaçãozinha original. É sobre tudo o que eu tenho observado até agora... Do quê se trata?